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Recuperação de Áreas Degradadas – como é realizada?

A poluição ou o despejo incorreto de resíduos podem acabar causando a contaminação do solo e água subterrânea. Isso pode acontecer de forma planejada, acidental ou até mesmo em decorrência de um processo natural. Por isso, a importância da recuperação de áreas degradadas.

Seja qual for o motivo, o que pode ser feito para recuperar uma área contaminada a fim de torná-la novamente útil para o uso? Continue a leitura do artigo para entender como funciona o trabalho de restauração de áreas contaminadas.

Minha área foi contaminada, o que devo fazer?

Dependendo da extensão de área afetada e das causas que levaram à degradação, é possível adotar algumas técnicas de recuperação para restaurar as condições ambientais. O primeiro passo é identificar o que ocasionou a contaminação e se existe mais de uma fonte causadora do problema. Essa etapa faz parte de um estudo chamado Avaliação Preliminar e é seguida por uma Investigação Confirmatória para validar as suspeitas de contaminação.

Se for comprovado que a área está realmente contaminada, ela é classificada como Área Contaminada sob Investigação (ACI) e passa por uma Investigação Detalhada. O objetivo é delimitar a extensão da contaminação, além de identificar todos os riscos por meio de uma Avaliação de Risco.

A existência de riscos e os efeitos de uma exposição a eles podem alterar a classificação para Área Contaminada com Risco Confirmado (ACRi) de acordo com o Decreto nº 59.263/2013.

Qual o objetivo da reabilitação de áreas contaminadas?

A recuperação de áreas degradadas tem como principal objetivo eliminar quaisquer riscos de contaminação para a saúde humana de regiões classificadas como ACRi, além de restabelecer o equilíbrio da fauna e da flora local.

Como obter a recuperação de Áreas Degradadas?

Para recuperar uma área com contaminação crítica, classificada como ACRi, ou para reutilizar uma área contaminada é necessário apresentar um Plano de Intervenção à Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), agência responsável por fiscalizar atividades geradoras de poluição.

No plano, devem constar medidas de intervenção, se necessário, além de:

• controle das fontes de contaminação;

• delimitação da extensão contaminada;

• identificação dos riscos;

• níveis de riscos aceitáveis;

• medidas a serem tomadas em curto, médio e longo prazo.

Com todas as avaliações em mãos, a técnica responsável é capaz de selecionar a solução ou o conjunto de soluções mais adequadas para a recuperação de áreas degradadas.

Durante o processo de reabilitação são feitos Relatórios de Avaliação de Desempenho do Sistema de Remediação, com uma periodicidade predefinida. A área a ser recuperada recebe uma nova classificação: Área em Processo de Remediação (ACRe).

Quando a solução começa a fazer efeito, a classificação passa a ser de Área em Processo de Encerramento (AME). Se no decorrer do tempo ela atende a todas as recomendações do plano, o nome muda para Área Reabilitada para Uso Declarado (AR).

Precisa de ajuda profissional para lidar com a recuperação de áreas degradadas? O Projeto Ambiental conta com técnicos capacitados e experientes para conduzir o processo de remediação com o melhor custo-benefício.

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