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Água de poço artesiano: nem sempre é segura para consumo

A água extraída de poços artesianos pode parecer automaticamente envolvente para muitas empresas, mas essa suposição pode ser enganosa. Embora os poços artesianos acessem águas subterrâneas que aparentemente são mais puras, a realidade é que essa água ainda pode conter contaminantes invisíveis ao olho nu. Portanto, as empresas precisam realizar testes regulares para verificar a qualidade da água e garantir que ela atenda às normas de segurança para consumo humano. Dessa forma, podem prevenir riscos à saúde e assegurar a confiança de seus colaboradores e clientes.

 

Normas para poços artesianos: registro e supervisão de qualidade

Este procedimento é mandatório para qualquer empresa que utilize uma solução alternativa de abastecimento de água, como a captação por poço tubular profundo, também conhecido como poço artesiano. Essa norma abrange tanto captações superficiais quanto subterrâneas.

Captar água de um poço tubular profundo não assegura automaticamente sua adequação ou conformidade com os padrões de qualidade para consumo humano. Várias etapas e procedimentos são necessários, começando com a solicitação da outorga junto ao DAEE. Além disso, é fundamental conduzir um controle mensal da qualidade da água para garantir sua conformidade com os padrões de potabilidade estabelecidos pela legislação.

 

Conformidade com as normas de qualidade em poços artesianos

A legislação que define os padrões de qualidade da água para consumo humano é a Portaria GM/MS n° 888 (anteriormente Portaria 2914). Uma das exigências dessa portaria é que toda água captada de poço passe por um sistema de tratamento, sendo clorada e filtrada antes do uso e consumo.

Para garantir a potabilidade da água de poço artesiano, corrigem-se compostos químicos e físicos presentes na água. Na maioria dos casos, esse processo envolve o uso de um filtro específico, complementado pela adição de cloro para desinfecção. Uma bomba dosadora automática de cloro, sistema ultravioleta ou ozônio pode realizar o processo de desinfecção, garantindo que a água atenda aos padrões estabelecidos pela legislação vigente.

 

 

Controle de qualidade: monitoramento mensal de água de poço tubular

Entenda como realizar eficazmente o monitoramento de água potável, garantindo conformidade com as legislações vigentes, seja para consumo próprio ou distribuição para seus colaboradores.

Conforme definido na Portaria GM/MS nº 888, as práticas de monitoramento da qualidade da água incluem a coleta de amostras em pontos específicos. Estes pontos abrangem água bruta, água tratada após filtração e pontos de consumo. Portanto, é essencial realizar as coletas em intervalos regulares de tempo para gerar dados confiáveis que auxiliem na avaliação da qualidade da água atual.

Além disso, é essencial apresentar mensalmente os resultados analíticos do controle de qualidade da água à Vigilância Sanitária do município, com a assinatura do responsável técnico pelos dados, assegurando transparência e responsabilidade no processo.

 

Preciso cumprir a portaria GM/MS n°888 determina?

Para cumprir com a Portaria GM/MS n° 888, é fundamental entender que toda água destinada ao consumo humano, distribuída por sistemas coletivos ou soluções alternativas de abastecimento, deve estar sob constante controle e vigilância de qualidade. Essa regulamentação determina que se deve realizar a coleta e análise mensal da água para assegurar o controle da qualidade da água consumida.

Se o seu estabelecimento não estiver em conformidade com esta legislação, pode enfrentar penalidades variando de multas a interdição do direito de uso e captação da água do poço.

 

Quer garantir a qualidade da água na sua empresa?