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Como funciona uma estação de tratamento de esgoto
Empresários, COO’s e CEO’s buscam operações sustentáveis e, ao mesmo tempo, alinhadas às regulamentações ambientais. Eles não querem correr riscos financeiros desnecessários ou danos incalculáveis a sua marca. Neste contexto, eles se deparam com o desafio de gerenciar efetivamente o esgoto (efluente gerado) produzido.
Felizmente, uma solução prática é a implementação de uma estação de tratamento de esgoto (ETB). Entretanto, você sabe como funciona uma estação de tratamento de efluente? Portanto, este artigo explora em detalhes a tecnologia e os processos envolvidos, ilustrando as vantagens que sua empresa pode obter com essa solução.
Como funciona uma estação de tratamento de esgoto e suas etapas
As estações de tratamento de esgoto (ETBs) desempenham um papel crucial na gestão ambiental, tratando resíduos líquidos resultantes das mais diversas atividades industriais, antes do descarte ou mesmo o reuso. Envolvendo várias etapas para eliminar ou reduzir os contaminantes.
As estações de tratamento, são essenciais para a sustentabilidade e para adequação as rígidas leis ambientais. Vamos explorar esses processos em detalhe?
1. Pré-tratamento
O pré-tratamento é a etapa preliminar de uma ETB, onde materiais sólidos grosseiros são removidos. Essa etapa pode incluir:
Gradeamento: Remove detritos, materiais ou outros sólidos que possam danificar ou obstruir os equipamentos.
Desarenação: Separa areia e sedimentos, evitando o desgaste dos equipamentos nas etapas seguintes.
Equalização: Processo de homogeneização do efluente para garantir o tratamento uniforme.
2. Tratamento primário
O tratamento primário atua na remoção física de sólidos suspensos, ou seja, a matéria orgânica e os sólidos são separados do efluente, resultando em lodo primário, que é encaminhado para tratamento adicional e o efluente liquido para o tratamento secundário.
3. Tratamento secundário
Esta etapa trata principalmente em resíduos sólidos em suspensão, utilizando processos físico- químicos e biológicos.
4. Tratamento terciário
Recorremos ao tratamento terciário quando a água precisa cumprir padrões ambientais específicos além do alcance do secundário. Assim, esta fase engloba os processos físico e quimico como: filtração, desinfecção (via cloração, ozonização ou UV) e remoção de nutrientes, minimizando contaminantes como patógenos e metais pesados.
5. Tratamento e disposição do lodo
Processamos separadamente o lodo das fases de tratamento primário e secundário, empregando técnicas como digestão anaeróbica, compostagem ou secagem. Assim, reduzimos seu volume e o transformamos em um material estável, seguro para descarte. Veja abaixo como funciona uma estação de tratamento de efluente:
Qual a importância de um sistema de tratamento de esgoto
As estações de tratamento de esgoto são essenciais para a proteção ambiental e para a saúde pública. Os poluentes presentes nos efluentes industriais é um grave problema ambiental e traz riscos à saúde como a transmissão de doenças. Uma vez que este efluente é descartado de maneira inadequada, impacta diretamente na qualidade da água e na sobrevivência da vida aquática.
A implantação e operação de um Sistema de Tratamento de Efluentes visa eliminar ou reduzir contaminantes, tratando resíduos líquidos para prevenir a poluição das águas. Este processo é fundamental para a proteção ambiental e conservação dos recursos hídricos, essenciais para o abastecimento de água potável, agricultura, indústria e promoção da saúde pública.
Além disso, a legislação ambiental exige a implementação de uma ETB em várias situações. Atividades poluidoras ou potencialmente poluidoras precisam de licenciamento junto aos órgãos ambientais competentes. Consulte-nos para saber mais sobre quando a lei obriga as empresas a utilizar essa solução e evite multas desnecessárias.
As estações de tratamento de efluentes contribuem significativamente para a sustentabilidade ambiental ao remover contaminantes nocivos e reutilizar a água. Isso reduz a propagação de doenças e melhora a qualidade de vida da sociedade.
Além disso, processos inovadores no tratamento de efluentes, como a digestão anaeróbia, geram biogás, transformando-o em fonte de energia renovável. Esse compromisso com a eficiência, responsabilidade social e conformidade legal sustenta o crescimento econômico, reafirmando o papel das ETBs como pilares essenciais para uma sociedade mais sustentável e saudável.
No Brasil, a evolução das Estações de Tratamento de Esgoto acompanhou o crescimento urbano e o aumento da preocupação com a saúde pública e a conservação ambiental, marcando uma trajetória de desenvolvimento significativo. Sobretudo desde os primeiros passos no período colonial e imperial, focados no fornecimento de água e na remoção de resíduos sólidos por métodos rudimentares, até as iniciativas do século XX que introduziram as primeiras ETEs em resposta à crescente conscientização sobre a importância do saneamento. Em seguida, o destaque veio na década de 1970 com o Plano Nacional de Saneamento (PLANASA), significando um período de avanço notável ao estabelecer uma infraestrutura mais robusta para o tratamento de esgoto, especialmente nas áreas urbanas densas.
Dessa forma, os desafios persistiram ao longo do final do século XX e início do século XXI, refletindo a necessidade de expandir o acesso ao saneamento básico e aprimorar a eficiência e sustentabilidade das estações de tratamento, apesar dos avanços tecnológicos e regulatórios. O Marco Legal do Saneamento Básico de 2020, promoveu metas ambiciosas para a universalização dos serviços de saneamento até 2033 e incentivando o investimento privado para acelerar a modernização das ETBs. Essa evolução reflete o compromisso contínuo do Brasil com a melhoria da qualidade de vida, saúde pública e proteção dos recursos naturais, sublinhando a importância vital do tratamento de esgoto no contexto de um desenvolvimento sustentável.
Quais são as tendências e novidades sistema de tratamento de esgoto
Explorando inovações nas estações de tratamento de efluente sanitário, vemos um futuro repleto de sustentabilidade e tecnologia avançada. Contudo, a demanda por recursos hídricos e as normas ambientais mais rigorosas impulsionam uma evolução notável nesse campo. Avanços como membranas de filtração e biorreatores de membrana (MBR) estão melhorando a qualidade da água e possibilitando sua reutilização. Simultaneamente, métodos de desinfecção avançada e sistemas de reuso de água enfatizam a conservação hídrica, ou seja, a digestão anaeróbica transforma o lodo de esgoto em biogás, otimizando a autossuficiência energética das estações de tratamento, enquanto a inovação digital e a automação elevam a eficiência operacional. Veja abaixo nossa estação de tratamento:
Quer entender como a Estação de Tratamento de Esgotos vai te ajudar na sua estratégia de ESG?
Se sua empresa entende que precisa resolver o problema gerado pelo descarte do efluente não tratado, bem como evitar as pesadas multas que os órgãos ambientais estão aplicando e que podem acarretar em graves prejuízos monetários e a sua empresa, nós da Projeto Ambiental podemos ajudar. A Estação de tratamento de efluentes/esgoto contém soluções inovadoras que melhoram a sustentabilidade e eficiência energética. Oferecemos consultoria e tecnologia avançada desde o desenvolvimento do projeto até sua fabricação, assegurando que sua empresa vai estar em conformidade com a legislação e bem posicionada em relação as iniciativas de ESG para área ambiental.
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